A demanda por Bitcoin disparou na Nigéria depois que o Banco Central anunciou um programa para desmonetizar a naira, a moeda oficial do país.
A Nigéria vem implementando há tempos restrições para diminuir a circulação da naira em dinheiro físico, conduzindo a população a migrar para os meios de transações digitais.
O Estado inclusive tem imposto mais restrições aos saques em dinheiro.
- Leia também: Banco Central da Nigéria proíbe Instituições financeiras de manterem contas de clientes que transacionarem criptoativos
Ademais, está realizando um programa de troca de notas na tentativa de conter a inflação, a lavagem de dinheiro, e a circulação de notas falsas.
O prazo para a troca das notas é até o dia 10 de fevereiro, e isto tem ajudado a levar os nigerianos a buscarem pelo refúgio dos criptoativos.
Vale lembrar que o Banco Central da Nigéria é contra os criptoativos, e já impetrou sanções às empresas financeiras para limitar o comércio dos ativos digitais.
- Leia também: CBDC nigeriana começará a ser testada em outubro
Está custando caro proteger o dinheiro na Nigéria
Na Nigéria o comércio de criptoativos é praticamente mediado pelos serviços de P2P, e em meio à alta demanda por Bitcoin nos últimos dias teve negociação que chegou a custar mais de US$ 62.000.
Por lá a cotação da criptomoeda está mais alta do que o habitual, chegando a ser transacionada em média em valor de mais de 150% do registrado na maioria das localidades do mundo.
Conforme dados do LocalBitcoin, o preço médio doméstico para o Bitcoin é de cerca de US$ 38.000 dólares.
O preço da criptomoeda praticado na exchange de criptoativos nigeriana, NairaEX, nesta segunda-feira (30) era de US$ 38.790.
Já na plataforma p2p Paxful BTC há uma significativa variação de preços entre a faixa de US$ 28.000 a US$ 39.300.
- Leia também: 10 ações de empresas de criptomoedas que dispararam em janeiro
Deixar uma resposta