Os promotores da cidade de Seul junto com agentes da polícia sul-coreana invadiram a sede da exchange Bithumb.
A exchange vem sendo investigada desde o ano passado, onde é suspeita de cometer crimes contra o sistema financeiro do país.
As acusações da promotoria são de crimes de lavagem de dinheiro, transações financeiras ilegais, e manipulação de preços de ativos digitais.
Dentro da sede da empresa as autoridades revistaram e apreenderam documentos e computadores, e colheram alguns depoimentos.
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Manipulando o preço de uma ‘Kimchi Coin’
De acordo com as investigações policiais, o principal motivo da atual ação de busca e apreensão na Bithumb envolve a manipulação de preços das chamadas ‘Kimchi Coins’.
A exchange usa o ativo digital Go Money 2, que é emitido por uma empresa local, e que supostamente é usado no crime de manipulação de preço.
Na semana passada a promotoria de Seul solicitou um mandado de prisão para Kang Jong Hyun, um dos executivos e proprietário da exchange.
As acusações são pelos crimes de peculato, sonegação de impostos e fraude por meio de empresas afiliadas.
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A empresa Piction Network, criadora de outra Kimchi Coin, a Pixel Coin (PXL), também está sob investigação, inclusive em associação com o caso da Bithumb.
Além disto, o Ministério Público da Coreia do Sul está investigando outras duas exchanges, a Coinone e a Upbit, devido aos mesmos problemas.
Estas duas exchanges já negociaram o token PXL e posteriormente as retiraram da listagem de negociação por supostamente descumprirem normas internas das empresas.
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