O conteúdo gerado pela inteligência artificial (IA) tem aumentado após o lançamento da versão mais recente da OpenAI de seu chatbot AI, ChatGPT-4 e outros semelhantes. No entanto, nem todos foram a favor de alguns de seus recursos quando deixados desmarcados.

A relatório do Financial Times em 13 de abril revelou o Universal Music Group (UMG) como o último a expressar suas preocupações sobre a tecnologia emergente. A gigante da indústria da música disse aos serviços de streaming, como Spotify e Apple Music, para impedir que os serviços de IA consigam coletar melodias e letras de músicas protegidas por direitos autorais.

De acordo com uma pessoa próxima ao assunto, a UMG tem enviado pedidos para remover músicas geradas por IA “a torto e a direito”, depois que elas aparecem em serviços de streaming com maior frequência.

Um usuário do Twitter postou um exemplo de uma música gerada por IA que apresenta uma versão IA do famoso rapper Jay-Z, que é quase indistinguível do verdadeiro Jay Z. O usuário disse que, como fã de Jay-Z, ele “gostou” a faixa, mas não sabe se deve se sentir “bem ou envergonhado” por gostar de música de IA.

Até agora, os bots de IA tiveram acesso a catálogos de música em plataformas de streaming, que os desenvolvedores usaram para treinar a tecnologia. De acordo com o relatório, a UMG está “cada vez mais preocupada” com bots de IA usando propriedade intelectual para produzir música idêntica a artistas reais.

Uma fonte próxima à situação disse que esta próxima geração de tecnologia que está surgindo atualmente apresenta “problemas significativos”.

Eles continuaram dizendo que AI poderia ser solicitado a compor uma música que liricamente se assemelhasse a Taylor Swift, mas com vocais e temas de outros artistas populares como Bruno Mars e Harry Styles.

“A saída que você obtém se deve ao fato de a IA ter sido treinada na propriedade intelectual desses artistas.”

A UMG está adotando uma postura de artista em primeiro lugar, como escreveu em e-mails para os serviços de streaming: “Não hesitaremos em tomar medidas para proteger nossos direitos e os de nossos artistas”.

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O mesmo usuário do Twitter também twittou um clipe de um modelo de IA de Kanye West cantando junto com as faixas da música do rapper Drake, “Hold On”. Exemplos como este tocam nos medos exatos que a UMG está levantando para os serviços de streaming.

Junto com a música gerada por IA flutuando no Twitter e em plataformas populares de streaming, todo o YouTube Páginas estão surgindo refazendo músicas conhecidas por meio da tecnologia AI.

Este é apenas o começo e a superfície do que pode estar reservado para a indústria da música em sua luta contra a tecnologia de IA que tira proveito dos direitos de propriedade intelectual. Google recentemente anunciado seu próprio aparelho de música de aprendizado de máquina chamado MusicLM, que será capaz de gerar “música de alta fidelidade a partir de descrições de texto”.

O aplicativo ainda não foi lançado, porém o Google lançou um página no GitHub de amostra de música gerada com insights (palavras-chave) sobre como foi gerada.

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