No crescente mercado da música brasileira ao longo dos anos, os músicos independentes têm conquistado o seu espaço, principalmente com a popularização da internet e de streamings especializados em música.
Para falar deste assunto, a CEO da TuneCore, plataforma especializada em auxiliar estes artistas, Andreea Gleeson, conta um pouco da marca e suas metas. “Estou na empresa há sete anos. Desde então, houve diversas mudanças no mundo da música. Hoje, eles têm orgulho de ser independentes”, afirma.
De acordo com ela, é vital ajuda-los em cada etapa de suas carreiras. “Nossa missão é desenvolvê-los em todos os estágios. Somos uma distribuidora em que tudo é ‘self-service’, mas também há a opção de darmos mais apoio, caso seja necessário, junto com a nossa empresa-mãe Believe. “Estamos sempre buscando ajudar nossos artistas a crescer e ter sucesso”, revela.
Tudo isso vem acompanhado de um auxílio para entender a indústria como um todo. “A indústria da música muda de maneira muito rápida, então um de nossos objetivos é fazê-los entenderem o que está acontecendo. E muita coisa e pode ser assustadora, por isso buscamos dar a melhor educação, de forma sucinta e útil”, comenta.
A TuneCore tem entrado em mercados emergentes, como a América Latina, Brasil e África, e Andreea conta um pouco da sua visão sobre eles. “Nos Estados Unidos e na Europa, a velha indústria permanece muito forte. Já nestes locais, estão caminhando para estágios maiores em suas carreiras de maneira mais rápida. Os músicos novos talvez tenham uma pequena percepção de como era antes, então adotam a tecnologia com mais facilidade, conquistando uma vantagem com relação aos que surgiram há 10 anos, por exemplo. Isso faz com que consigam quebrar barreiras mais facilmente, tudo graças ao mundo digital e ao streaming”, reflete.
“Existem muitas possibilidades quando falamos de músicos independentes. Por fazerem tudo sozinhos, percebem que têm o controle, decidir como e quando agir. Estamos muito entusiasmados em fazer parte disso”, completa.
Ainda sobre o cenário da indústria musical, a CEO fala um pouco dos maiores desafios que viveu e ainda enfrenta, numa área ainda predominantemente masculina. “Antes de entrar na TuneCore, eu trabalhei no varejo, onde as mulheres ocupam espaços em todos os níveis. Ao vir para este setor, notei que havia muito mais homens. Isso serve também para os artistas. Quando iniciei, apenas 28% deles eram do sexo feminino, e não fazia sentido para mim que a participação delas fosse tão baixa. Existem alguns motivos principais para isso: assédio, discriminação e falta de oportunidades são alguns deles”, comenta.
“Se você não sabe que isso é um problema e nem os motivos de estar desta forma, como vai mudar? A mudança começa com o conhecimento, entender o que precisa fazer e agir. Com isso, temos maneiras de ajudá-las, a fim de tornar a indústria mais diversa. Na TuneCore, trabalhamos para garantir que contratamos mais mulheres, além de mais membros que representam diversos grupos raciais e étnicos. Estabelecemos metas e medimos como estamos evoluindo, para que possamos criar uma indústria mais representativa em todos os níveis”, finaliza.
Confira a entrevista completa de Andreea Gleeson para a RS
TuneCore
Email: latam@tunecore.com
Instagram: tunecore.latin
Conteúdo de responsabilidade de TuneCore.
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