Yonsen Maia é um artista brasileiro que utiliza a fusão entre técnicas de guitarra Hard-Rock e ritmos afro-brasileiros: Samba, Marcha-Frevo, Igexá, Reggae, Baião e outros. Estudou violão clássico por sete anos e hoje é produtor e compositor. Escreve arranjos para Orquestra, Novas Bandas Pop e Rock e Trilhas Sonoras para publicidade TV e Cinema.
Yonsen tem sido elogiado pela Imprensa Brasileira e por Grandes Artistas: as Revistas Brasileiras Guitar Player: “As músicas de Yonsen são composições/arranjos perfeitos e maduros dentro da atmosfera Prog e sonoridade pesada”;
O jornal “Folha de Londrina” de Curitiba o chamou de “O Novo Joe Satriani”.
Grandes Artistas como Arthur Maia, Armandinho, Luiz Caldas, Carlinhos Brown, Edu Ardanui (Dr.Sin) elogiam a carreira de Yonsen e gravaram em seu álbum “Across the Universe”, entre eles, o saudoso Wander Taffo (Rádio Taxi), que antes de partir, fez uma carta de recomendação de próprio punho para alavancar o trabalho do fã Yonsen Maia.
Dentre as apresentações inesquecíveis, Yonsen fez uma memorável abertura para o show de Hermeto Pascoal, no Festival de Música Instrumental de Salvador.
Atualmente, Yonsen faz Trilhas Sonoras para Propaganda de TV, Teatro e Cinema e continua produzindo artistas independentes.
Yonsen integra o elenco de endosses da “Dharma Guitars”, “TMiranda Amps and Pedal Effects” e “Luthieria Baiana Guitars” e está preparando uma sequência de novas músicas inéditas para serem lançadas nos próximos meses. O primeiro álbum a ser lançado é “Yonsen Maia – Choros de Bigode” onde faz um apanhado de parte da obra do seu mestre, grande violonista e compositor Antonio Felix Gonçalves (Bigode).
Aos 14 anos eu já tinha meu 1º violão (há 2 anos) mas meu pai estava juntando dinheiro pra pagar ao único professor que ele confiava em me ensinar a tocar violão popular (não apenas erudito): Bigode!!! Meu pai sempre me dizia que Bigode era de outro planeta porque além ser um exímio violonista solo, sabia acompanhar os maiores cantores da época (anos 50, 60 e 70) como poucos no Brasil. Em junho de 1976 meu pai conseguiu juntar dinheiro pra pagar 1 ano e meio de aulas para mim com o mestre Bigode. Eu comecei com a famosa valsa, aprendi as cifras, e logo comecei a aprender os acordes do campo harmônico maior, menor, menor harmônico e menor melódico e a tocar os ritmos brasileiros para acompanhamento. 6 meses depois já lia partitura e em 1 ano devorei o 1º e 2º livros “Minhas Primeiras Notas ao Violão”. Então o mestre me presenteou com um caderno de rascunho dos seus chorinhos. Ele tocava os que estavam dentro de meu limite técnico e eu escolhia qual deles estudaria para a semana seguinte. Eram sons mágicos que faziam minha imaginação ir a lugares e situações apenas vividas por Bigode! Ele me preparou por quase 2 anos e me orientou quais métodos e peças eu deveria estudar para chegar ao 7º ano de violão. Ele deixou esta dimensão em 1978 (vítima de um câncer de próstata) mas eu segui todo o roteiro de estudos criado por ele e em 1985 e 86 estudei com a professora Hedy Cajueiro que havia sido a MESTRA de Bigode (coisas de Deus). Mas nesta mesma época fui convidado pra tocar guitarra numa banda de rock (Planeta Cidade) e a minha vida musical deu uma guinada após a banda ganhar o Troféu Caymmi de banda revelação em 1987 e o Troféu Imprensa de Melhor Banda Pop da Bahia em 1988. Mas essa é uma outra história…