O guitarrista Marty Friedman, que fez história com a banda Megadeth, recentemente criticou a “fritação” exagerada de alguns guitarristas e estilos musicais. “Os movimentos parecem legais, mas não soam bem”.
A declaração foi realizada em uma entrevista à publicação Ultimate Guitar, na qual o músico ainda afirmou que gerar melodias sempre foi o principal foco de seus trabalhos.
“Quando eu era jovem, havia guitarristas novos em um porão praticando dez horas por dia. Eles podiam tocar incrivelmente rápido. Os movimentos dos dedos eram incríveis. Mas, para ser honesto, nunca achei que isso soasse muito bem”.
Música vs. Fritação
Marty Friedman ainda contou que simplesmente não conseguia entender como a fritação poderia ser inserida em uma música de fato. “Essa abordagem nunca seria popular. Fazer música não é sobre prática, é sobre a vida e seus sentimentos. Percebe a diferença?”.
Quando Friedman ouve guitarristas virtuosos, ele pode até se impressionar com a técnica, mas busca por algo mais. “A técnica é maravilhosa. Mas, se ouço uma música que realmente me toca, fico interessado na alma daquele artista. Esse tipo de conexão tem muito pouco a ver com a prática mecânica”.
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O guitarrista também destacou que qualquer um pode tocar rápido se praticar, mas são as melodias que marcam os ouvintes.
“Sempre pensei primeiro nas melodias. O gênero musical não importa, porque as melodias estão em todos os tipos de música, do metal ao clássico, do punk rock à dance music”.
Friedman finalizou: “Posso ser conhecido como um guitarrista de metal, mas minha base está na melodia. Qualquer coisa que eu toque está fincada no aspecto melódico”.
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