Richie Faulkner, guitarrista da banda Judas Priest, explicou por que nunca se considerou um “fritador” e revelou que não tem muito conhecimento sobre teoria musical.
“Durante anos toquei covers em pubs, aprendendo estilos diferentes. Não sinto que eu já tenha sido um fritador. Nunca vou superar Yngwie Malmsteen ou Eric Johnson. Sou mais da escola de Schenker e Ritchie Blackmore”, afirmou.
| Leia também: Richie Faulkner critica “mercado vintage” e defende superioridade das guitarras atuais
Aversão à teoria
Na recente entrevista à Guitar World, Faulkner disse que acha normal o fato de músicos jovens se encantarem com o virtuosismo.
“Mas, quando você cresce, percebe que as ideias mais lentas e melódicas se conectam mais. Você pode fazer um milhão de notas por segundo, mas isso não vai funcionar tão bem quanto ‘Comfortably Numb’ ou ‘Killer Queen’”, exemplificou o guitarrista.
Questionado se intencionalmente mantém seus riffs baseados no modo eólio, Faulkner respondeu: “De jeito nenhum. Eu gostaria de saber do que você está falando com toda essa coisa eólica e dórica! Eu sei que há um som menor, um som maior, um som diminuto.”
Ele finalizou: “Se você me pedisse para tocar essas escalas, eu não saberia. Mas, se você me mostrasse, eu diria: ‘Ah, sim, é isso mesmo’. Não estou inclinado a isso. É muito matemático para mim. Às vezes, o que não funciona teoricamente também pode ser poderoso”.
Deixar uma resposta