Durante uma entrevista ao AllMusic, Jerry Cantrell, do Alice in Chains, comentou sobre os guitarristas atuais e a relevância dos riffs na música.
Conhecido por sua contribuição ao grunge, Cantrell reconhece que, apesar de o movimento não ser tão focado no virtuosismo, foi responsável por alguns dos riffs mais marcantes da história do rock. Ele acredita que os músicos mais jovens não estão perdendo de vista o valor dos riffs diretos, mesmo com o aumento do foco em técnica e virtuosismo.
Durante a entrevista, Cantrell foi questionado se os guitarristas modernos estão focando demais na técnica. Ele discordou da ideia. “Não acho que seja assim”, respondeu. “Acho que ainda somos todos ‘cabeças de riffs de carne e batata’ no fundo. Até os músicos mais técnicos reconhecem o poder de um riff simples ou de uma música de rock bem estruturada”.
A expressão “carne e batata” é uma gíria que se refere ao que é básico e essencial, reforçando que os riffs simples continuam sendo o coração do rock.
Cantrell destacou que a simplicidade não diminui a força de uma música. “Não precisa ser brilhante tecnicamente para ser uma grande música”, afirmou. Segundo ele, a combinação de técnica sobre uma base simples pode ser poderosa.
Ele ainda citou um exemplo clássico de riff icônico: “Tenho certeza de que Joe Satriani acha ‘Iron Man’ um riff incrível. Steve Vai também deve achar. Aposto que ambos tocaram essa música até enjoar, assim como eu”.
Recentemente, Cantrell lançou seu quarto álbum solo, I Want Blood, que inclui a faixa “Vilified”, reafirmando seu talento em criar riffs marcantes e diretos.
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