Recentemente, o canal Sky Arts do Reino Unido exibiu um novo documentário musical intitulado Greatest Guitar Riffs. O objetivo da produção é falar sobre os maiores riffs de guitarra da história.
Nomes ilustres como Tony Iommi e Brian May participaram das gravações. Porém, de acordo com a Guitar World, o aspecto que mais chamou a atenção foi a pesquisa de opinião realizada pelo canal.
Ao entrevistar 2 mil amantes de música do Reino Unido, foi constatado que 53% deles acreditam que os “riffs de guitarra estão morrendo”. Já 74% consideram tal fenômeno “ruim”.
Bom, ignorando a amostra limitada, surge a pergunta: o que os outros 26% têm na cabeça? Ao que tudo indica, eles acham que a suposta morte dos riffs não é algo negativo. Estranho, mas sigamos.
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Melhores riffs da história
A pesquisa do documentário Greatest Guitar Riffs também levantou os principais riffs de guitarra de todos os tempos com base na opinião dos entrevistados.
De forma previsível, “Sweet Child O’ Mine”, do Guns N’ Roses, ganhou a medalha de ouro. Porém, o segundo lugar reservou uma curiosa surpresa ao ficar com “Purple Rain”, do Prince.
Completam as cinco primeiras posições as clássicas faixas “Smoke on the Water”, do Deep Purple, e “Money for Nothing” e “Sultans of Swing”, ambas do Dire Straits.
Época de ouro
Ainda falando de estatísticas, 30% pensam que os anos 1970 foram a “era de ouro” do riff, enquanto 21% defendem que tal título cabe à década de 1980.
Bom, será que isso diz alguma coisa sobre a opinião de que os “riffs estão morrendo”? Um palpite: talvez a maior parte dos entrevistados seja formada por roqueiros saudosistas, que não acompanham a cena atual.
Afinal, apesar de o rock e o metal não dominarem o mainstream, há milhares de bandas destilando riffs de guitarras matadores por aí, tanto no Brasil quanto no resto do planeta. É ou não é?
Ufa!
Felizmente, 83% preferem ouvir música com guitarra. Já 58% consideram a guitarra elétrica o instrumento mais importante para tornar uma música “verdadeiramente ótima”. Pelo menos isso!
Enfim, o que devemos concluir a partir dessa pesquisa? Talvez os riffs estejam mesmo morrendo… Ou talvez estejam mais vivos do que nunca — bastando um pouco de boa vontade para serem descobertos.
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